19.4.10

CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O TRABALHO



Não se iludam quanto à natureza desse trabalho que é pedido ao Movimento Somar. Esse movimento é uma rede de trabalho que tem por finalidade estabelecer no mundo um novo padrão. Não devemos olhar para ele superficialmente. A caridade não é apenas um ato de bondade. Existe toda uma movimentação de forças por trás dessa ação.
Um amigo me perguntou certa vez, se existiria caridade em planos elevados. Já imaginou um anjo fazendo caridade para outro anjo?
A caridade existe sim em nós, como uma capacidade inata de poder auxiliar, seja alimentando, amparando, libertando, salvando, ensinando. Mas ela só pode se manifestar em planos onde exista o Chamado. É aí que esta a questão. Pois a caridade é solicitada para nós, não por um simples ato de bondade, mas para que tragamos à tona essa nossa natureza divina. A maior caridade que esse planeta já presenciou foi do último salvador da nossa era, onde ele usou de sua natureza divina para libertar as almas desse mundo. E ainda existem almas que se incomodaram com isso, pois uma das libertações foi quanto à ignorância. E uma vez que não se é mais ignorante, que não se é mais criança, passa-se a ser responsável por seus atos. Como na pequena história em que um padre viaja em missão de evangelização até os confins do Alasca e, encontrando um esquimó, o conscientiza sobre o que é pecado. E quando pergunta ao esquimó se tinha alguma dúvida esse lhe pergunta se iria para o inferno se não soubesse que seus atos estavam em pecado. O padre lhe respondeu que não, e o esquimó solta um grito indignado: Então por que você me falou?!
Fazer a caridade não é um simples ato de bondade. Até as trevas podem fazer caridade, como bem conhecemos algumas instituições e pessoas do nosso mundo que praticam muito bem diante das câmeras televisivas e fotográficas. A questão não é o ato, mas o que você faz fluir através dele. Você precisa abrir as comportas desse manancial que está em seu coração para que uma esmola carregue também uma dose desse amor, dessa cura para a vida do próximo. Às vezes, para um pedinte, é muito mais raro que o olhem nos olhos e sorriam, do que ele receber cinqüenta reais. O que cura, o que transforma, não é o que você está entregando, é o que flui através de você.
É preciso parar de manter o foco na matéria. As trevas estão muito bem organizadas e usam os recursos materiais para manipular qualquer trabalho da Luz. Já perceberam como os adultos alertam as crianças para não andarem descalços, não tomarem chuva e para não comerem frutas que caem das árvores sem antes lavar, mas incentivam o uso de refrigerantes, sucos com corantes e comidas enlatadas cheias de conservantes? E vocês podem até dizer que a terra pode conter microorganismos que transmitem doenças, que chuvas provocam resfriados. Mas o mestre Ramatís já ensinou uma vez que não existe doença, mas sim, um doente, pois todos os microorganismos causadores das doenças já habitam em nós, vivendo em harmonia com os chamados anti-corpos. Será que nos tornarmos seres tão artificiais que adoecemos com aquilo que vem da Natureza? É isso que passamos para nossas crianças: a Natureza é má e o artificial é bom? Não percebemos o que estamos fazendo? É nesse estado de torpor que a massa se encontra. Esse é o temido consciente coletivo, que pode ser manipulado pelas trevas para interromper as forças divinas que queiram estabelecer pontos de luz no coração e mente das sementes estelares.
É preciso falar abertamente. É preciso que as pessoas tenham isso bem claro. Jesus não irá voltar. O ser que manifestou o Cristo na nossa Era, para poder encarnar precisou fazer um árduo trabalho para reduzir sua energia. E o trabalho que ele se propôs a fazer a partir de agora não permite que ele execute o mesmo sacrifício. Mas o Cristo, esse sim se manifestará no plano físico. E é errado dizer que ele voltará, pois o Cristo desse planeta nunca se foi. Todos nós temos a ponte que nos liga a essa energia, e precisamos alcançá-la, pois o que é pedido de nós é que todos a alcancemos. E de nada irá adiantar exercícios, mantras, cristais, se não tentarmos aprender com o próprio mestre que caminhou por essa ponte. Seguir o Exemplo dele, esse é o Caminho. O Grande Professor nos ensinou como sermos crísticos, para que possamos servir plenamente nos Últimos Dias e na construção da nova humanidade.
Muitos esperam a pessoa que encarnará o Cristo, mas nestes últimos tempos, o Cristo não virá encarnado em uma única pessoa.
Quem tem ouvidos, que ouça.
Santiago