1.4.10

Transição




Seria mais cômodo se colocar como um professor ou um “mestre” e ensinar a didática mastigada que a humanidade transpassa neste momento de transição. Seria mais ilustrativo já trazer o texto formatado prontinho para ser decorado. E muito mais fácil camuflar o Ego atrás das cortinas e ocultar os “demônios” internos sob o tapete vermelho na passarela das vaidades terrenas. Sim seria mais fácil render-se ao glitter e confetes a preterir as pedras que atiram naqueles que caminha lado a lado. Naqueles que vão junto à estrada, suja os pés e se molha na chuva.
Seria muito mais fácil o mestre publicar suas obras e espalhar pelas livrarias, ensinar em suas fazendas, ou em simpósios elitista.

Seria fácil ser um mestre assim.

Mas Jesus não foi um MESTRE assim, Jesus o tempo todo esteve no caminho com seus discípulos, Ele sofreu, riu, chorou com eles. Jesus deixou o seu legado vivo para que o seguíssemos, o AMOR, Amai o próximo como a si mesmo!

E entra Páscoa e passam os anos vindo outra e mais outra Páscoa e não vemos, estamos cegos como aqueles que caminhavam com Jesus vivo ali com eles e não viram, não enxergaram (Lucas cap 24 vers 13 adiante No caminho de Emaús). ´Muitos que passaram pela Terra seja que ismo seguisse, não importa, não ficou sentado mergulhado nos livros, saíram e foram encontrar outros no caminho.

A Páscoa de certa forma representa essa transição, é o percorrer do caminho das trevas para a luz. E o Mestre veio caminhar com eles ainda no caminho, e mesmo assim ao meio dia estavam cegos e não o reconheceram. Só o reconheceram quando a mesa Ele partiu o pão.

Que isso não aconteça conosco porque já terá passado à hora e veremos
tardiamente que ficamos presos a letras mortas reluzidas pela ilusão terrena.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por estar aqui!
Quando adentramos em qualquer lugar cumprimentamos, não saia sem dizer um olá.

Ana Marins

Paz e Bem!