21.5.10
Reflexão
Ninguém gosta de ser criticado, ainda mais quando a crítica é impertinente e injusta. Mas gostamos de elogios, mesmo que não-merecidos. Não raro, porém, nossos críticos, mesmo que tenham a intenção de nos destruir, nos prestam grande favor. Apontam nossas falhas, vulnerabilidades e contradições. Se seus ataques forem injustos, todos perceberão e se solidarizarão conosco. Se as falhas que apontarem não existirem, servirão de alerta para que não as cometamos. Se forem pertinentes, possibilitarão que façamos correção de rumos e venhamos a nos aperfeiçoar. Já os elogios são perigosos se não estivermos preparados para recebê-los. Não há formas de saber se são sinceros ou não. Se não estivermos preparados para recebê-los, corremos o risco da acomodação. E, pior, de nos conservarmos em erro e descambarmos para o ridículo. Por isso, não há como discordar de Sigmund Freud, que afirmou: “Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio”.