Tanto anos se passaram do começo de tudo. As dificuldades com a mediunidade, vindo de uma família sem conhecimento espiritual. Sim minha mãe era umbandista, mas não entendia além do que era ensinado ali. Uma pessoa simples, sem estudo, o meu pai também. Muitas dores com uma mediunidade de provas, resgate, nunca disse em nenhum momento que era especial, nunca eles disseram, pois não era. Meses em quarto de hospital e tendo os braços espetados com agulhas. Mas isso pertence ao passado, tudo passa não é? Passamos sempre, as pessoas vem e vão, ou nós vamos sem querer ou perceber que fomos.
Lembro que foi um acaso que me fez encontrar o Horácio Ramazini, pres. do Grupo Irmão Demetius o GEID. E foi esse acaso que sabemos que não existe que fez ler esse texto na internet. O Horácio foi mencionado no primeiro livro nosso, o Estrelas Que Anunciam. Ouvi Horácio pela primeira vez em um programa na rádio Manchete Am programa do Roberto Canasio. Ele tinha um quadro lá sobre espiritualidade. Não cheguei ir ao Geid, quem conhece São Gonçalo sabe que é um pouco longe a Ilha do Governador RJ, onde localiza o centro. Horácio é um homem que admiro, pela garra, e posso dizer que ele com suas palestras na Radio Rio de Janeiro me ensinou um pouco que sei. Ele por ser um estudioso de Ramatis, também é a “ovelha negra” do espiritismo, assim como todos os seguidores de Ramatis. Quem milita ou militou na casa espírita dentro da federação espírita sabe, que Ramatis não é aceito. O admirava, admiro sua garra, seu jeito eloqüente como ele mesmo dizia de si mesmo. Sem papas na língua, mas as verdades ressoavam, como um pai. O conheci pessoalmente em um centro aqui na Venda da Cruz, onde levei algumas pinturas mediúnicas doando para o centro dele. Hoje não pinto mais, quem sabe até volte. Não pinto porque escolhi anos atrás entrar nessa luta com os seres de longe, em esclarecer. Meio cheio de mistificações, ilusões, e tantas coisas mais que parecem intermináveis.
E agora agradeço algumas pessoas que aqui estiveram: Adriana, Gina, Santiago, Maria, Joana e outros que não deixaram nome.
É ninguém faz nada sozinho!
Deixo o texto e o link do centro GEID, eles fazem Irradiação para quem precisar. E o texto que li ao “acaso”. Que diria que se enquadraria ao Movimento Somar, mas ...
Eu te admiro Horácio por não ter esse amor de menino, mas eu não consegui.
Que Deus nos Abençoe!
MENSAGEM DE HORÁCIO PÁGINA DO GEID ABAIXO
Diz um conto chinês que um jovem foi visitar um sábio conselheiro e disse-lhe sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça. O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe penas uma coisa: - Ame-a. E logo se calou. Disse o rapaz: - Mas, ainda tenho dúvidas... - Ame-a, disse-lhe novamente o sábio. E, diante do desconserto do jovem, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte: - Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e entrega. Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja, aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda. Simplesmente: Ame...
Num destes dias, quando as nuvens acinzentadas pairavam sobre os céus da nossa Instituição e a luta arrefecia na busca dos recursos para a Creche Irmã Morocha, entreguei-me à prece como sempre o faço. Ao tentar abrir o Novo Testamento Bíblico, eis que abri na Epístola de Paulo aos Coríntios, de belíssima inspiração, ecoou em mim este trecho final: “...Mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará. Porque em parte conhecemos e em parte profetizamos. Quando porém vier o que é perfeito, o que então é em parte, será aniquilado. Quando eu era menino, falava como um menino, sentia como menino. Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. Porque agora vemos como um espelho, obscuramente, e então veremos face a face; agora conheço em parte, e então conhecerei como sou conhecido. Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor. Estes três. Porém o maior deles é o Amor"!
Mas, que amor é este? Ora este é um sentimento sublime e não se trata de amarmos alguém, algo material ou a nós mesmos! Trata-se de um amor à causa! Era deste amor de que Paulo falou, mesmo porque, são notórias as suas renúncias aos chamados “amores subalternos”.
Ao final de minha prece, lembrei-me do conto e ecoou em mim: “Simplesmente ame! Mas ame o amor do homem, não do menino; uma obra como esta não é coisas próprias de meninos, pois estas são brinquedos! Esta é uma obra de amor e se reflete nos que a amam como nela nos refletimos! E assim, sem abandonar o meu jardim como no conto, percebi que esse é o amor real! O mesmo que Paulo teve que o anestesiou do sacrifício romano! Eu amo o GEID! E que Deus me mantenha neste amor que é para valer para que nos mantenhamos todos nesta guerra santa em prol dos que já nascem sofrendo!
Muita Paz!