A luta contra um gigante.
Os dias antes de entrar ao seminário foram dias de visões do Senhor, que lhe preparariam para grandes lutas Espirituais.
Jesus lhe permitiu ver o campo de batalha, os obstáculos e inimigos.
Francesco viu perto dele um homem de grande esplendor, belíssimo que o convida: ”Vem comigo, porque é conveniente lutar com um guerreiro valoroso.“
Ele o acompanhou até um campo que parecia infinito e encontrou dois grupos de pessoas assim: De um lado haviam homens radiantes, com vestiduras brancas e muito belos; ao outro lado, estavam pessoas que se pareciam com imensas bestas espantosas, horripilantes com vestes de cor preta. Era uma cena aterradora e os joelhos do jovem Francisco começaram a tremer.
Repentinamente Francesco se viu caminhando ao encontro de um homem gigante horrível, que sua cabeça chegava as nuvens.
O Homem esplendoroso estimulou Francesco a lutar contra aquele gigante; Francesco pediu para evitar aquele confronto, mas o Homem esplendoroso disse: “É vã a sua resistência. Entre nessa luta com confiança e combata corajosamente; você deve lutar conta ele. Diante dos acontecimentos, entre nesta luta com confiança e lute bravamente; Eu estarei perto de você, o ajudarei e não permitirei que ele te vença”.
O combate foi muito terrível, mas com a ajuda do Homem esplendoroso, o gigante foi vencido e obrigado a fugir; arrastando atrás de si toda aquela multidão de homens asquerosos, gritando blasfêmias e brados atordoados. Do outro lado a multidão das pessoas de branco, explodiram de alegria e júbilo louvando o Homem esplendoroso que havia ajudado Francesco naquela luta.
Foi neste intervalo que o Homem esplendoroso colocou na cabeça de Francesco uma coroa belíssima; removendo-a disse: “Tenho reservada para você uma outra coroa, mais bela, se você souber como lutar nos encontros contra aquele gigante. Ele tornará a assaltá-lo sempre, mas você deve combater sem medo, Eu o farei sempre vencedor porque você o fará se prostrar sempre”.
Toda a vida de Padre Pio foi uma contínua luta contra o demônio (o gigante) que atacava sempre o padre Pio para impedi-lo de salvar as almas. Era uma batalha interior freqüente; algumas vezes, também um ataque externo. Quando o padre ficava exausto, cheio de marcas das pancadas, vinham seus confrades socorrê-lo, ele sempre confessava: “Obrigado! Com a ajuda divina, eu sempre venço!”. Esse acontecimento foi uma prévia muito significativa de toda a luta na vida de Padre Pio.
AS LUTAS DO PADRE PIO COM O DEMÔNIO.
O demônio após ter sido expulso do paraíso por São Miguel e seu anjos e sendo precipitado na terra (Apocalipse 12, 7-12) continua existindo; o seu papel ativo, não pertence ao passado e nem é uma fantasia popular. O diabo continua ativo hoje mais do que nunca, induzindo os homens ao pecado e a perdição.
Baudelaire afirmava justamente que a principal atividade de Satanás, nos tempos de hoje é fazer com que as pessoas não acreditem na sua real existência e assim não rezem e nem peçam a proteção do alto. Com o caminho livre o inimigo faz desastres na humanidade sem ser percebido e combatido. Mas Deus na sua infinita Misericórdia fez com que ele se mostrasse ao mundo revelando suas táticas de ataque sobre o homem como aconteceu com o padre Pio e outros santos.
Pe. Pio travou “duros combates” em toda sua vida, mostrando a humanidade o poder dado por Jesus aos sacerdotes em seu ministério sacerdotal sobre o inimigo, principalmente no sacramento da Confissão, na Santa Missa, nos exorcismos libertando as pessoas do inimigo. Tais batalhas foram brigas sangrentas, como foi escrito em muitas cartas que Pe. Pio enviava aos seus diretores espirituais.
As lutas entre Padre Pio e Satanás ficaram mais duras quando Padre Pio livrou as almas possuídas pelo Diabo. Mais de uma vez, falou ao Padre Tarcísio de Cervinara que, antes de ser exorcizado, o Diabo gritava: "Padre Pio você nos dá mais preocupação que São Miguel" e também: "Padre Pio, não aliene as almas de nós e nós não o molestaremos".
"O diabo submeteu Padre Pio à tentações em todos os sentidos.
Padre Agostino confirmou que o diabo apareceu a ele de diferentes formas: "O diabo apareceu como meninas jovens que dançavam nuas, em forma de crucifixo, como um jovem amigo dos monges, como o Pai Espiritual, como o Padre Provincial, como Papa Pio X, como o Anjo da Guarda, como São Francisco e como Nossa Senhora. O diabo também apareceu nas suas formas horríveis, com um exército de espíritos infernais. Às vezes não havia nenhuma aparição, mas Padre Pio estava ferido, ele era torturado com barulhos ensurdecedores, cuspido etc. Padre Pio teve sucesso livrando-se destas agressões ao invocar o nome de Jesus.
Uma noite de verão em que ele não conseguia dormir por causa do grande calor ouviu o barulho dos passos de alguém, que no quarto vizinho, caminhava para lá e para cá. "O pobre Anastásio não pode dormir como eu.", pensou Pe. Pio. " Quero chamá-lo, pois, pelo menos conversamos um pouco ". Ele foi até a janela e chamou o confrade mas sua voz permaneceu presa na garganta: no parapeito da janela vizinha, um monstruoso cão se apoiava. Assim contava o próprio Pe. Pio: “Vi horrorizado entrar pela porta um enorme cão feroz de cuja boca saia muita fumaça. Eu caí de bruços na cama e ouvi o que ele dizia: “é este, é este!”. Ainda naquela posição vi a fera pular sobre o parapeito da janela e de lá lançar-se sobre o telhado da frente para em seguida desaparecer.
Amor pela Santíssima Virgem
Toda sua vida não foi outra coisa que uma continua oração e penitência, aquela do Rosário sua predileta oração assim como de muitos Papas principalmente João Paulo II, este consagrado a Maria (Totus Tus - todo teu). Com esta oração não impedia que semeasse a seu redor felicidade e grande alegria entre aqueles que escutavam suas palavras, que eram cheias de sabedoria ou de um extraordinário senso de humor.
Através de suas cartas, ao confessor se descobrem indescritíveis e tremendos sofrimentos espirituais e físicos, seguidos de uma felicidade inefável derivada de sua íntima e continua união com Deus.