
Olhava aquelas criaturas passando de um lado a outro, cada qual presa ao seu inferno pessoal. O inferno é um estado mental no qual cada criatura cria tal qual um quebra cabeças que ganha pelo ismo que segue. Muda esse estado, muda o padrão de vibração automaticamente o “inferno” muda também. Só que as formas pensamentos criam larvas, lugares e imantadas pela energia originária criam verdadeiros sítios de terror. Já não vejo mais separação entre o umbral do plano astral e o plano físico da terra, tudo parece um só lugar agora.
Aqui neste ponto antes de continuar quero falar aos que criticam eu falar de trevas, eu falar das criaturas da noite. Mas pergunto, caso se algum familiar ou amigo te pedir ajuda as altas horas da noite você deixará de ir porque está escuro? Porque a companhia de energia esqueceu de repor as luminárias dos postes que foram quebradas pelos vândalos? Você não vai sair porque pode haver ladrões na estrada, serpentes, ratos na rua ou morcegos revoando? Ou vai desistir no caminho porque a chama da vela que levava apagou-se com o primeiro sopro do vento, ou a lanterna extinguiu a energia das pilhas?
Seria mais prudente antes ter aprendido a caminhar na escuridão, ambientar a visão a escuridão da noite, e ter uma antiga lamparina que resiste ao vento não apagando a chama. Contato: Ancorando A Luz foi para mim esse meio, esse aprendizado para caminhar no breu, de buscar no âmago de meu Espírito a “lamparina” que norteou minha existência por séculos e séculos. Aprendendo com os erros, lições de conserto.
Não quero falar de luz de lanterna, nem luz de postes ou velas, quero falar da luz de dentro. Mas não se pode falar de luz de dentro enquanto há escuridão no mesmo espaço. Há não quero disfarçar com luz de velas, nem luminárias luxuosas porque nada disso irá ajudar quando vier a noite. Quero aprender fazer o azeite para alimentar a luz da lamparina e não ficar a mercê dos mercadores vendedores de azeite.
Tudo isso requer paciência! Estive por quase cinco anos tateando nos vales das sombras, mas quando vier a luz artificial que me ofereça facilidades de caminhar, não quero estar cega por ela. Quero sentir por meu ser, se é o caminho! Porque Deus é Deus da luz e das sombras, para ele não há privilegiados e nem melhores ou piores e sim suas criaturas! E uns estão alguns passos a frente no caminho e outras paradas, nada mais.
De que adianta eu chegar aqui e dizer:
LUZ ILUMINA MEU SER
EU SOU LUZ
LUZ TOMA MEU CAMINHO
LUZ SOU UM SER DE LUZ! ETC. ETC.
Serão apenas palavras, falar de luz não nos torna iluminados. Como disse aquele que foi conhecido como Jesus Cristo: Nem todos que disser Senhor, senhor entrará no reino dos céus. Ir para uma sala de cromoterapia e nos expor as luzes, também não nos torna iluminado. Nem ir para uma igreja, templo, sinagoga, espaço holístico ou seja o que for. A iluminação acontece quando passamos ver a nós mesmos sem a ilusão, sem o espelho que reflete luz e sim Ser a Luz!. E ser não é se colocar, não é se auto intitular ou ser eleito. Ser é se conscientizar que se faz luz em você, mas ao mesmo tempo vemos ao redor a sombra. Que precisamos explorar essa sobra ao derredor, conhecê-la. Porque seremos testados, porque como luz as criaturas da noite nos buscarão a principio para se precipitar revoltados sobre nós, pois a nossa luz está invadindo seu espaço. É fácil falar de luz sob aos auspícios dos holofotes da ilusão, mas do outro lado do portal não há holofotes, há apenas você e eles. Não devemos esquecer que os holofotes, ou a luz pode iluminar tanto uma igreja que fala de amor quanto um salão que prega o ódio. Por isso falo de luz, não a luz de fora, mas a luz de dentro.
Perdoe-me a repetição, mas foi repetindo que aprendi.
Ser não é apenas pensar que é, e sim Ser, é se conscientizar que é luz, e consciência ela é plena, basta um fragmento de pensamento impuro, dúbio para deixar a nossa luzinha maculada. Essa luz precisa vir do coração, da mente e nos sustentar nos vendavais, nos dias de escuridão, essa luz precisa ser inerente a fonte divina e se sustentar a toda forma de pensamento ou criações deletérias.
Orai e vigiai! Coração imbuído no amor é a oração maior, vigiar é a mente disciplinada nos princípios Crísticos. Não adianta avançar no caminho com luzes artificiais, é preciso iluminar as trevas a medida que se passa e pelo exemplo. Palavras o vento leva, já atitudes são pedras assentadas ao longo do caminho e refletem como cristais irradiando a força de dentro, a luz de dentro.
Mas como chegar a esse estado de iluminação? Eu não sei, só sei que estou aprendendo a vigiar as trevas de dentro, os demônios que se vestem e se iluminam de anjos. Tento vê-los além do espelho, da luz do ego refletida no espelho e alimentar a chama tênue da minha “lamparina”, a minha consciência.
Quando a décima primeira hora chegar a luz buscará como imã a luz, já os espelhos serão portais foscos enfeitando a terra de tralhas e aparatos que nada servem. A sombra não pode ser referencial para a luz do alto, como resgatar alguém na escuridão se não alimento no seio a chama do amor? Eu não sei.
Eu não sei se fiz entender-me...
... Sei que avanço desbravando em mim as trevas, quebrando os espelhos de luz dos falsos anjos e deixando cacos de demônios pelo chão. São tantos espelhos e labirintos que ainda me perco, mas tento seguir mesmo assim.
Vejo uma nuvem de larvas, vibriões astrais e sem esperar me assusto devido sua imensidão. Pelo susto retorno ao quarto, mas de relance vejo meu corpo físico e astral, mas sou projetada ao céu e sinto-me expandir, crescer como um balão de gás. Vejo imagens, sons, tudo passa em minha mente como um turbilhão avassalador! Gritos, horror, dores, risos, mortes, escombros, explosões, vida, verde, sangue, luz, rostos conhecidos e outros que nunca vi... Crianças, velhos, homens, mulheres, luz e sombra tudo ao mesmo tempo em mim... Muitas épocas interligando-se e lugares desertos, cidades, florestas.
- Se intere de si, se intere de si. – Sopra a voz como um uivo do vento.
Busco assenhorear o meu EU SOU.
Tudo se aquieta, paira neste instante, flutuo em meio aos sons e imagens, apenas observo.
Sinto, sou um ponto de luz irradiando luz. Pareço uma poeira entre tantos, um grão de areia... Um minúsculo traço que compõe o todo.
Como um diminuto pontinho de luz desço passando pela janela, vejo meus corpos. Tomo forma de um véu colorido, translúcido, brilhante e sinto-me leve ainda mais.
Estou ao mesmo tempo em uma montanha e o fogo violáceo vindo de uma pequena fogueira crepita.
Observo aquietada o meu estado, observo agora com coordenação o que passa na interação do Todo e vem a certeza.
Ainda é um “trabalho” de dentro... ainda estou alumiando!
Aqui neste ponto antes de continuar quero falar aos que criticam eu falar de trevas, eu falar das criaturas da noite. Mas pergunto, caso se algum familiar ou amigo te pedir ajuda as altas horas da noite você deixará de ir porque está escuro? Porque a companhia de energia esqueceu de repor as luminárias dos postes que foram quebradas pelos vândalos? Você não vai sair porque pode haver ladrões na estrada, serpentes, ratos na rua ou morcegos revoando? Ou vai desistir no caminho porque a chama da vela que levava apagou-se com o primeiro sopro do vento, ou a lanterna extinguiu a energia das pilhas?
Seria mais prudente antes ter aprendido a caminhar na escuridão, ambientar a visão a escuridão da noite, e ter uma antiga lamparina que resiste ao vento não apagando a chama. Contato: Ancorando A Luz foi para mim esse meio, esse aprendizado para caminhar no breu, de buscar no âmago de meu Espírito a “lamparina” que norteou minha existência por séculos e séculos. Aprendendo com os erros, lições de conserto.
Não quero falar de luz de lanterna, nem luz de postes ou velas, quero falar da luz de dentro. Mas não se pode falar de luz de dentro enquanto há escuridão no mesmo espaço. Há não quero disfarçar com luz de velas, nem luminárias luxuosas porque nada disso irá ajudar quando vier a noite. Quero aprender fazer o azeite para alimentar a luz da lamparina e não ficar a mercê dos mercadores vendedores de azeite.
Tudo isso requer paciência! Estive por quase cinco anos tateando nos vales das sombras, mas quando vier a luz artificial que me ofereça facilidades de caminhar, não quero estar cega por ela. Quero sentir por meu ser, se é o caminho! Porque Deus é Deus da luz e das sombras, para ele não há privilegiados e nem melhores ou piores e sim suas criaturas! E uns estão alguns passos a frente no caminho e outras paradas, nada mais.
De que adianta eu chegar aqui e dizer:
LUZ ILUMINA MEU SER
EU SOU LUZ
LUZ TOMA MEU CAMINHO
LUZ SOU UM SER DE LUZ! ETC. ETC.
Serão apenas palavras, falar de luz não nos torna iluminados. Como disse aquele que foi conhecido como Jesus Cristo: Nem todos que disser Senhor, senhor entrará no reino dos céus. Ir para uma sala de cromoterapia e nos expor as luzes, também não nos torna iluminado. Nem ir para uma igreja, templo, sinagoga, espaço holístico ou seja o que for. A iluminação acontece quando passamos ver a nós mesmos sem a ilusão, sem o espelho que reflete luz e sim Ser a Luz!. E ser não é se colocar, não é se auto intitular ou ser eleito. Ser é se conscientizar que se faz luz em você, mas ao mesmo tempo vemos ao redor a sombra. Que precisamos explorar essa sobra ao derredor, conhecê-la. Porque seremos testados, porque como luz as criaturas da noite nos buscarão a principio para se precipitar revoltados sobre nós, pois a nossa luz está invadindo seu espaço. É fácil falar de luz sob aos auspícios dos holofotes da ilusão, mas do outro lado do portal não há holofotes, há apenas você e eles. Não devemos esquecer que os holofotes, ou a luz pode iluminar tanto uma igreja que fala de amor quanto um salão que prega o ódio. Por isso falo de luz, não a luz de fora, mas a luz de dentro.
Perdoe-me a repetição, mas foi repetindo que aprendi.
Ser não é apenas pensar que é, e sim Ser, é se conscientizar que é luz, e consciência ela é plena, basta um fragmento de pensamento impuro, dúbio para deixar a nossa luzinha maculada. Essa luz precisa vir do coração, da mente e nos sustentar nos vendavais, nos dias de escuridão, essa luz precisa ser inerente a fonte divina e se sustentar a toda forma de pensamento ou criações deletérias.
Orai e vigiai! Coração imbuído no amor é a oração maior, vigiar é a mente disciplinada nos princípios Crísticos. Não adianta avançar no caminho com luzes artificiais, é preciso iluminar as trevas a medida que se passa e pelo exemplo. Palavras o vento leva, já atitudes são pedras assentadas ao longo do caminho e refletem como cristais irradiando a força de dentro, a luz de dentro.
Mas como chegar a esse estado de iluminação? Eu não sei, só sei que estou aprendendo a vigiar as trevas de dentro, os demônios que se vestem e se iluminam de anjos. Tento vê-los além do espelho, da luz do ego refletida no espelho e alimentar a chama tênue da minha “lamparina”, a minha consciência.
Quando a décima primeira hora chegar a luz buscará como imã a luz, já os espelhos serão portais foscos enfeitando a terra de tralhas e aparatos que nada servem. A sombra não pode ser referencial para a luz do alto, como resgatar alguém na escuridão se não alimento no seio a chama do amor? Eu não sei.
Eu não sei se fiz entender-me...
... Sei que avanço desbravando em mim as trevas, quebrando os espelhos de luz dos falsos anjos e deixando cacos de demônios pelo chão. São tantos espelhos e labirintos que ainda me perco, mas tento seguir mesmo assim.
Vejo uma nuvem de larvas, vibriões astrais e sem esperar me assusto devido sua imensidão. Pelo susto retorno ao quarto, mas de relance vejo meu corpo físico e astral, mas sou projetada ao céu e sinto-me expandir, crescer como um balão de gás. Vejo imagens, sons, tudo passa em minha mente como um turbilhão avassalador! Gritos, horror, dores, risos, mortes, escombros, explosões, vida, verde, sangue, luz, rostos conhecidos e outros que nunca vi... Crianças, velhos, homens, mulheres, luz e sombra tudo ao mesmo tempo em mim... Muitas épocas interligando-se e lugares desertos, cidades, florestas.
- Se intere de si, se intere de si. – Sopra a voz como um uivo do vento.
Busco assenhorear o meu EU SOU.
Tudo se aquieta, paira neste instante, flutuo em meio aos sons e imagens, apenas observo.
Sinto, sou um ponto de luz irradiando luz. Pareço uma poeira entre tantos, um grão de areia... Um minúsculo traço que compõe o todo.
Como um diminuto pontinho de luz desço passando pela janela, vejo meus corpos. Tomo forma de um véu colorido, translúcido, brilhante e sinto-me leve ainda mais.
Estou ao mesmo tempo em uma montanha e o fogo violáceo vindo de uma pequena fogueira crepita.
Observo aquietada o meu estado, observo agora com coordenação o que passa na interação do Todo e vem a certeza.
Ainda é um “trabalho” de dentro... ainda estou alumiando!
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Quando adentramos em qualquer lugar cumprimentamos, não saia sem dizer um olá.
Ana Marins
Paz e Bem!