
Nem à noite o calor insuportável do Rio de Janeiro dá uma trégua, a sensação de estar em uma sauna trás um desconforto ao repouso, o sono salutar. As temperaturas tem beirado os 41 graus, e este verão escaldante é o recorde nestes últimos cinqüenta anos.
Pela primeira vez nesses cinco anos de fuga de tudo e de mim mesma, deito na cama sem ter ido antes me alienar nos gráficos animados do PC. Pela primeira vez nestes anos, não estava em minha mente elaborações das próximas estratégias do jogo para outra fase. Estava sentindo uma sensação de liberdade que há anos não sentia, e era bom. Ah! Se não fosse o calor estaria bem melhor. Lá estou eu reclamando novamente. De todos os males creio que o desconforto da noite quente é o menos pior.
Acho que só agora dei por mim: EU DESPERTEI DE UM PESADELO! E pela primeira vez em anos orei com o coração, orei com a mente voltada para o que dizia, orei sentindo, orei sem a mecânica, sem o hábito. Orei agradecendo a libertação! Orei.
Não que o vazio ainda não estivesse em mim, mas pelo menos tinha no fundo de minha alma uma esperança. Quanto tempo não sabia o que era esperança, ah, eu não sei. Sei que bastava ouvir a palavra, ou algo que indicasse esperança meus olhos vertiam lágrimas de dor. Uma vida de cabeça para baixo, perdas, decepções, sofrimentos e dores. Como ter esperança? Como desejar não saber nada, como invejei os que viviam nas baladas e bares da vida onde tudo era festa. Como me desprezei como pessoa humana, como mulher, como canal! Talvez alguém diga: - Não deve expor particularidades! – Digo a estes. Não estou sozinha nisso, sei que muitos estão passando ou passaram o que eu passei. Quem não teve seus sonhos podados, vivenciou o “inferno” no meio familiar? Quem não chorou sozinho no quarto perguntando o sentido da vida, ou o por que estamos aqui? Quem não encheu a cara, ou se dopou de remédios com a “esperança” que parasse de doer? Quem não desejou pertencer ao consciente coletivo do oba oba do cotidiano de maia, porque para estes todo dia é dia de festa? Quem não teve inconsciente ou não o martírio dos ataques das trevas a insuflar em seus ouvidos os mais abomináveis sentimentos? Quem? Quem é o intocável que não está exposto a essas energias nefastas e consegue ficar ileso? Ah!! Não precisa ir se esponjar na lama para saber que suja, nem ir para escuridão para saber que é nada se vê, uns diriam para mim. Eu eu respondo: - mas foi preciso sentir! Não se sabe a dor da fome se não passar por ela. E se vierem pedras, que venham serão bem vindas! As pedras são a base de uma construção. É preciso ter a postura de Polyana, hoje posso dizer que esse é um dos caminhos para se libertar. Ver o lado bom sempre!
Enfim o frescor da madrugada se faz e o sono chega manso.
Adormeço sem peso, adormeço sem agonia, adormeço como criança após um dia fatigado.
Ah cada noite é um sono profundo onde aportamos em sonhos, pesadelos ou “morte” por inconsciência, porque poucos têm consciência após fechar os olhos das portas do sono e ir em direção as elas. Acho que passamos a vida toda olhando muito mais para fora que para dentro, nossos sentidos na verdade são mais reflexo, expressão exterior do que de dentro de nós. Acho que somos mais estranhos a nós mesmos que mostramos aos outros. Aff, pirei!
Pela primeira vez nesses cinco anos de fuga de tudo e de mim mesma, deito na cama sem ter ido antes me alienar nos gráficos animados do PC. Pela primeira vez nestes anos, não estava em minha mente elaborações das próximas estratégias do jogo para outra fase. Estava sentindo uma sensação de liberdade que há anos não sentia, e era bom. Ah! Se não fosse o calor estaria bem melhor. Lá estou eu reclamando novamente. De todos os males creio que o desconforto da noite quente é o menos pior.
Acho que só agora dei por mim: EU DESPERTEI DE UM PESADELO! E pela primeira vez em anos orei com o coração, orei com a mente voltada para o que dizia, orei sentindo, orei sem a mecânica, sem o hábito. Orei agradecendo a libertação! Orei.
Não que o vazio ainda não estivesse em mim, mas pelo menos tinha no fundo de minha alma uma esperança. Quanto tempo não sabia o que era esperança, ah, eu não sei. Sei que bastava ouvir a palavra, ou algo que indicasse esperança meus olhos vertiam lágrimas de dor. Uma vida de cabeça para baixo, perdas, decepções, sofrimentos e dores. Como ter esperança? Como desejar não saber nada, como invejei os que viviam nas baladas e bares da vida onde tudo era festa. Como me desprezei como pessoa humana, como mulher, como canal! Talvez alguém diga: - Não deve expor particularidades! – Digo a estes. Não estou sozinha nisso, sei que muitos estão passando ou passaram o que eu passei. Quem não teve seus sonhos podados, vivenciou o “inferno” no meio familiar? Quem não chorou sozinho no quarto perguntando o sentido da vida, ou o por que estamos aqui? Quem não encheu a cara, ou se dopou de remédios com a “esperança” que parasse de doer? Quem não desejou pertencer ao consciente coletivo do oba oba do cotidiano de maia, porque para estes todo dia é dia de festa? Quem não teve inconsciente ou não o martírio dos ataques das trevas a insuflar em seus ouvidos os mais abomináveis sentimentos? Quem? Quem é o intocável que não está exposto a essas energias nefastas e consegue ficar ileso? Ah!! Não precisa ir se esponjar na lama para saber que suja, nem ir para escuridão para saber que é nada se vê, uns diriam para mim. Eu eu respondo: - mas foi preciso sentir! Não se sabe a dor da fome se não passar por ela. E se vierem pedras, que venham serão bem vindas! As pedras são a base de uma construção. É preciso ter a postura de Polyana, hoje posso dizer que esse é um dos caminhos para se libertar. Ver o lado bom sempre!
Enfim o frescor da madrugada se faz e o sono chega manso.
Adormeço sem peso, adormeço sem agonia, adormeço como criança após um dia fatigado.
Ah cada noite é um sono profundo onde aportamos em sonhos, pesadelos ou “morte” por inconsciência, porque poucos têm consciência após fechar os olhos das portas do sono e ir em direção as elas. Acho que passamos a vida toda olhando muito mais para fora que para dentro, nossos sentidos na verdade são mais reflexo, expressão exterior do que de dentro de nós. Acho que somos mais estranhos a nós mesmos que mostramos aos outros. Aff, pirei!
OBS.Quando descrevi nesta frase: Quem não teve seus sonhos podados, vivenciou o “inferno” no meio familiar? – Apenas quis comparar, fiz uma analogia. Quis trazer ao plano físico comparando com a perda dos sonhos, ou problemas com a família etc. Quis comparar com algo que ocorria comigo no plano astral, mental, em nenhum momento tive problemas no campo físico com família, amigos, pelo contrário sempre tive apoio de todos e graças a eles que estou aqui renascendo.
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Ana Marins
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